Somos o tempo que faz no passado

Somos o tempo que faz no passado
Sem eira, nem beira

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Ilha de espinhos

Significante aberta
Abtuada desperta
Flor de uma Inglaterra
Que nunca será coberta

Simbologia perdida
Cardo e trevo de seguida
Numa europa deserta
Nasceu fonesta

Hoje vista como mais uma flor empedrada
Uma beleza efêmera que brotou do nada

terça-feira, 6 de julho de 2010

Evapora-se o sal

Frio que emerge
Faz chegar a partida
Futuro que trava o peregrino
É uma concha de menino,
Só é pena neste poente
Tão pouca gente chegar decente

Raiar do inferno
Para quê caminhar?
Que novo seja o pensar sobre o humano luar
Medo do terno, porque já não aquece o inverno?

Complexa a análise
Demora a inspecção
Chocalham os ossos
Porque o frio perdeu a razão

sábado, 12 de junho de 2010

Irmãos ancestrais

Magreza irada
Foge da competência
Enterra a pura justiça
Louca de inocência

Curva descoberta
Enterro na certa
Subida a altura
Salvos eles da morte prematura

Imperturbável fronteira
Navegando a ré
Nunca se venderá
Ao circo da fé

Unidos nos tornamos
Para a posterioridade relembrados
Lendas nos petrificamos
Porque um dia irados ficamos

quarta-feira, 26 de maio de 2010

O estranho na especie

Falso tributo
Mas julga-se astuto
Torna-se bruto
Não entende que é mais um ser produto

Rápido se esgota
Devagar se toca
Depressa se vê
Num ápice se destrói aquilo que se lê

Levantar para não descer
Respirar para não morrer
Lutar para vencer
Talhado para não vergar
Esse é o humano ar

terça-feira, 11 de maio de 2010

Escada do imperio do meio

Requintado pensante
Julga-se isento
Na esfera de um deus
Melodias do profano

Satírico cruel
Real empirico
Troça do fiel
Mas é por enquanto

Odisseia aberta
Fim conheçido
Aventura rotinada
Ahahah mais um perdido

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Sem ti trevo

Erro padrão,
Esqueçimento oportuno.
Chega-te a garganta,
Suposto gatuno!

Espontâneas se curvam,
Triste apontar.
Enaltecido descalço,
Algodão para se deitar.

Carril do interior,
Mastigava o campestre.
Impermeavel cinzento,
Dizia-se terrestre!

Senta-se ao ar?
Finge que lê?
Trata-se do freguês do costume.
Isto homem ninguem vê...


Gorhomtla