Somos o tempo que faz no passado

Somos o tempo que faz no passado
Sem eira, nem beira

quarta-feira, 26 de maio de 2010

O estranho na especie

Falso tributo
Mas julga-se astuto
Torna-se bruto
Não entende que é mais um ser produto

Rápido se esgota
Devagar se toca
Depressa se vê
Num ápice se destrói aquilo que se lê

Levantar para não descer
Respirar para não morrer
Lutar para vencer
Talhado para não vergar
Esse é o humano ar

terça-feira, 11 de maio de 2010

Escada do imperio do meio

Requintado pensante
Julga-se isento
Na esfera de um deus
Melodias do profano

Satírico cruel
Real empirico
Troça do fiel
Mas é por enquanto

Odisseia aberta
Fim conheçido
Aventura rotinada
Ahahah mais um perdido