Somos o tempo que faz no passado

Somos o tempo que faz no passado
Sem eira, nem beira

terça-feira, 6 de julho de 2010

Evapora-se o sal

Frio que emerge
Faz chegar a partida
Futuro que trava o peregrino
É uma concha de menino,
Só é pena neste poente
Tão pouca gente chegar decente

Raiar do inferno
Para quê caminhar?
Que novo seja o pensar sobre o humano luar
Medo do terno, porque já não aquece o inverno?

Complexa a análise
Demora a inspecção
Chocalham os ossos
Porque o frio perdeu a razão